Purificação

Borboletas nuas
Vestem nossas vergonhas...
Nossas mãos
Enluvadas de Amor
As espantam.

Sobre os corpos
Agora desvestidos
Pousam os lábios nossos.

Os meus
Em teus lábios vários.
Os teus
Em minha aguda vergonha.

Ao invadir-te
Te atinjo no coração.
Tu me absolves
Dissolves
Absorves
Subjugas
E salvas.

As nuas
Borboleteiam
Até que a água nos benza
E espante o pecado

Das nossas amorosas
Vergonhas...
Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 14/01/2012
Reeditado em 04/05/2015
Código do texto: T3441217
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