Loucura!

Essa loucura que certo nos engana

Posto no olhar que de longe é chama

Balanceia o corpo, a pele se proclama

Feito lavra derretida que se emana

Na terra dos sonhares e encantos

Entregue cada gesto em servidão

Centelha vai guindo a emoção

Sem freio e critérios tantos tantos

Não sei onde esconder a teimosia

De amar-te dia a dia no silêncio

A alma já cansada no ocioso

Desgasta sem roteiro a fantasia

Loucura é não saber como olvidar

Mais ainda iludir o verbo amar ...

Helena Correia
Enviado por Helena Correia em 14/01/2012
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