Loucura!
Essa loucura que certo nos engana
Posto no olhar que de longe é chama
Balanceia o corpo, a pele se proclama
Feito lavra derretida que se emana
Na terra dos sonhares e encantos
Entregue cada gesto em servidão
Centelha vai guindo a emoção
Sem freio e critérios tantos tantos
Não sei onde esconder a teimosia
De amar-te dia a dia no silêncio
A alma já cansada no ocioso
Desgasta sem roteiro a fantasia
Loucura é não saber como olvidar
Mais ainda iludir o verbo amar ...