Cobra venenosa
Venha até meu leito
Achegue-se em meu peito
Com a língua bifurcada e fria
Destile todo teu veneno, que ele, a mim sacia
Na fria chama
A sinfonia mais bela
Entre escombros e ruínas
Emaranhados de incensos e velas
O cheiro tosco da morte
A vida envolta em neblina
Na luz que nunca ilumina
Trevas...
O que você chama de amor
Um sonho mau nunca é belo
Não há olhar, apenas escuro castelo
Não existe palavra sincera, um toque singelo
Muito menos amor