Cobra venenosa

Venha até meu leito

Achegue-se em meu peito

Com a língua bifurcada e fria

Destile todo teu veneno, que ele, a mim sacia

Na fria chama

A sinfonia mais bela

Entre escombros e ruínas

Emaranhados de incensos e velas

O cheiro tosco da morte

A vida envolta em neblina

Na luz que nunca ilumina

Trevas...

O que você chama de amor

Um sonho mau nunca é belo

Não há olhar, apenas escuro castelo

Não existe palavra sincera, um toque singelo

Muito menos amor

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 13/01/2012
Reeditado em 24/01/2012
Código do texto: T3439487
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