Silêncio


Quando calas
valas se abrem
na tua passagem
busco o que sobrou
Nuvens sem abrigo
que secas caíram
falando baixinho
me leva contigo
Estrelas Dalva
que antes fulguravam
chorando deitaram
em minhas mãos
Migalhas de sol
que sem dó de mim
apagou sua luz
Na escuridão senti
pregos fincados
em minhas palmas
deixando marcas
de desejos velados
Sem sua voz
sou apenas uma alma
que silente na dor 
em tormentas sem calma
espera com lágrimas 
te ouvir chamar-me
de MEU AMOR






 
Maria Celene Almeida
Enviado por Maria Celene Almeida em 13/01/2012
Reeditado em 13/01/2012
Código do texto: T3439261
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