Poema ao amor da minha vida
Amor da minha vida,
Queria que tu soubesses o quanto eu te amo,
O quanto te respiro, o quanto te realizo em meus sonhos.
Queria poder medir o tamanho da minha saudade,
Do meu ciúme, do meu encanto,
Mas números são mundanos e passageiros.
Prefiro somente o brilho singelo dos teus olhos,
E a beleza escondida por traz de cada sorriso teu.
Tuas vontades, mesmo que às vezes eu não as possa fazer,
Guardo em minhas memorias, transformo em minhas metas,
E quando consigo alcança-las é como se eu tivesse roubado a felicidade
Do mundo inteiro, e entregado nas tuas mãos.
Amor da minha vida,
Se tu soubesses o sentido que tu me das na vida,
Chorarias como eu um dia chorei,
Por dentro, com a alma.
Tu és meu tudo: minha companheira,
Amiga constante,
Amante furtiva para todo desejo.
És o espelho aonde pude, pouco a pouco,
Descobrir quem eu realmente sou.
Sem ti, todas essas coisas que eu descobrir ser,
Não teriam sequer um sentido,
Pois tu já és toda a minha diretriz,
Meu caminho a ser trilhado.
E é assim que são todos os dias da minha vida desde então:
Meu coração busca loucamente o teu,
E meu corpo encontra o calor da paixão nesse teu corpo,
Que tantas vezes minha mão desenhou em seus carinhos.
Diante de todas essas coisas, dessa tamanha intensidade,
Diga-me se conseguir, como poderia eu não me esforçar para viver um dia a mais?
Como não esquecer o passado quando esse teu rosto reflete já a felicidade do meu futuro?
O amor é algo que os olhos entendem, a mente interpreta,
E o coração decididamente assume.
Escrito no dia 17/10/11
10h38min
Felipe de O. Ramos