Poema ao amor da minha vida

Amor da minha vida,

Queria que tu soubesses o quanto eu te amo,

O quanto te respiro, o quanto te realizo em meus sonhos.

Queria poder medir o tamanho da minha saudade,

Do meu ciúme, do meu encanto,

Mas números são mundanos e passageiros.

Prefiro somente o brilho singelo dos teus olhos,

E a beleza escondida por traz de cada sorriso teu.

Tuas vontades, mesmo que às vezes eu não as possa fazer,

Guardo em minhas memorias, transformo em minhas metas,

E quando consigo alcança-las é como se eu tivesse roubado a felicidade

Do mundo inteiro, e entregado nas tuas mãos.

Amor da minha vida,

Se tu soubesses o sentido que tu me das na vida,

Chorarias como eu um dia chorei,

Por dentro, com a alma.

Tu és meu tudo: minha companheira,

Amiga constante,

Amante furtiva para todo desejo.

És o espelho aonde pude, pouco a pouco,

Descobrir quem eu realmente sou.

Sem ti, todas essas coisas que eu descobrir ser,

Não teriam sequer um sentido,

Pois tu já és toda a minha diretriz,

Meu caminho a ser trilhado.

E é assim que são todos os dias da minha vida desde então:

Meu coração busca loucamente o teu,

E meu corpo encontra o calor da paixão nesse teu corpo,

Que tantas vezes minha mão desenhou em seus carinhos.

Diante de todas essas coisas, dessa tamanha intensidade,

Diga-me se conseguir, como poderia eu não me esforçar para viver um dia a mais?

Como não esquecer o passado quando esse teu rosto reflete já a felicidade do meu futuro?

O amor é algo que os olhos entendem, a mente interpreta,

E o coração decididamente assume.

Escrito no dia 17/10/11

10h38min

Felipe de O. Ramos

Felipe de Oliveira Ramos
Enviado por Felipe de Oliveira Ramos em 13/01/2012
Reeditado em 19/02/2012
Código do texto: T3438746
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