Amores impossiveis
Bem agora que eu havia prometido
Virar o rosto para antigos amores
Agir como se jamais tivessem existido.
Neste coração desvairado, louco, preso a amores impossíveis.
E a paixão me priva do mar extenso de sentir
Solidão, quem me dera.
Almejo uma terra onde apenas eu só me ame
Com a mesma intensidade de amar a ti.
Quero só sentir a imensidão dos sentimentos que me invadem
Sem chorar pela maldade de um não a me impelir
O beijo doce de se trair a si mesmo
E mesmo a si, rir da traição que se expõe.
Por fim na solução plausível do meu tédio, sem que necessite de fogo, fotos e cartas.
Arrancar pela raiz o mal que me mata
Esse amor que se agarra em minhas veias, e mesmo pisado e dessecado.
Insiste em nascer florido e resistente todos os dias.