EGREGORA DO AMOR
Este amor que
Me dá vida
Que ninguém duvide
Que lá fora
A gente sente
Que pulsa e reside
Convulsa
Como um vulcão
Que vibra em combustão
Na caldeira fervente
É um amor
Singular penitente
Que fala a língua
Dos homens e dos viventes
Que liberta as asas de Eros
Pela boca de um soprano
Quando com pompa egrégia
Diz TE AMO...
Te quero
É catapulta que invade o castelo
Dá ao girassol o ouro amarelo
E me faz navegar por um mar encantado
Pela caravela dos sonhos etéreos