QUÃO AMARGO ESTE AMOR

Na imensidão do universo

Voando livre no ar,

Se perdendo no vazio

Sentindo tremor e frio

Sempre a se propagar.

Pobre amor!.. Que em mim se revelou

Recai sempre na incompreensão,

Na doçura de mel que tem

O amargor sempre lhe vem

A ferir seu coração.

Quão amargo fica na boca

Este amor que me inflama,

No movimento do leva e traz

Deste amor de alcatraz

Fazendo meu corpo arder em chama.

Como todo amor de prostibulo

Para mim é um penar,

Sofre minha boca calada

Minha alma caminha alada

No afã de querer amar..

J. Coelho

José Coelho Fernandes
Enviado por José Coelho Fernandes em 11/01/2012
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