Restante
Pra que mentir
O teto continua azul,
Quando meus joelhos doíam
Os seus sorriam
Era uma passagem irônica
De que um lar metódico e frágil,
Feito de uma alma como a sua e a minha
A franqueza foi mais minha,
Até do que sua,
Não vi o que poderia me abortar
Pura ignorância minha
Quando o coração é preto,
Os restos nas sombras são o suficiente
O amor é mais cômodo do que pensa,
Se o temos sem dar o valor,
Não queremos soltar
Nem perder de vista,
São as conseqüências do jogo,
Porque às vezes ele dói,
Outras ele continua vivo.