Restante

Pra que mentir

O teto continua azul,

Quando meus joelhos doíam

Os seus sorriam

Era uma passagem irônica

De que um lar metódico e frágil,

Feito de uma alma como a sua e a minha

A franqueza foi mais minha,

Até do que sua,

Não vi o que poderia me abortar

Pura ignorância minha

Quando o coração é preto,

Os restos nas sombras são o suficiente

O amor é mais cômodo do que pensa,

Se o temos sem dar o valor,

Não queremos soltar

Nem perder de vista,

São as conseqüências do jogo,

Porque às vezes ele dói,

Outras ele continua vivo.

Naty Silva
Enviado por Naty Silva em 11/01/2012
Código do texto: T3435006
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