Ela dança na fogueira da tristeza
Ela dança na fogueira da tristeza
Marcos Olavo
Ela dança na fogueira da tristeza,
Vendo tudo passar sem notar,
Que o tempo pode contar
E não deixar enfurnar.
O vento apresenta a musa,
Que balança cada linha de ouro,
Em seus cabelos amarelos,
Que parece tal beleza.
Quando a voz toca a minha atenção,
O mundo presta atenção sem medo,
De saber dessa mulher,
Que me faz querer,
Saber mais dela.
Dias cansados ela conhece,
Acorda bem cedo,
Pra correr contra o tempo,
Que indica o atraso.
A mulher que ninguém sabe quem é,
Nem mesmo por onde procurar,
Nesse dia agredido,
Pela a beleza nascida.
Ela toca a veloz decisão,
Numa caminhada sem destino,
Que prefere nem conhecer
E nem saber pra onde,
Um dia vai alvorecer.
Você mulher cria um mundo,
Que cada cego não conhece,
Na corrida de filas,
De certa indecisão.
Ela escolhe falar com um sinistro,
Que aprender sobre a feliz noticia,
Que ainda existe alguém amiga,
Em um lugar novo.
Prometo que dançarei com minhas linhas,
Pra trocar conversas novas,
Numa ligeira ligação,
Que toca a emoção,
Criada pelo o coração.
Do nada nasceu,
A fila do por acaso,
Que indica,
Uma mulher linda.
Posso comparar essa beleza,
Que aponta na direção,
Do nascimento do sol,
Que banha o girassol.
A mulher um dia eu vou conhecer,
Na batida dessa alegria,
Que age bem na espera,
De tanto tempo.
Gosto de pensar,
Que a mulher existe
E um dia vou saber dela,
Na hora certa.
Vou plantar saudade nela,
Pra ouvir o sim,
De tantos convites,
Que vai chegar,
Até nessa poesia.
A menina mulher você é,
Nesse nascido sentimento,
Que canta em versos,
Numa tradução,
Poética.
Queira entender,
Que não posso mais vencer,
Todo esse triste caminho,
Que espera o teu carinho.
Quero apenas um sorriso,
Neste apelo sofrido,
Que leva falas sem medo,
De acontecer,
Um acidente fatal.
Aprecie esse momento,
Ele é todo teu,
Neste nascente,
Presente.
Escrito por: Marcos Olavo
P_s_: "Primeiro poema de amor, deste ano de 2012"