Amor que me leva ao limite

Amor de mesmices, amor de cantos que fala na alma, não tenho tempo para bobagens, não me vejo sem ele, como o sol que queima, como a lua cheia que ilunina a noite, na imensidão do descaso me vejo sempre perto do bem que alimento.

O doce prazer da alegria faz-me ver como o tolo vê o dia passar em branco, que tolice achar que posso cuidar disto sem reservas, que fato marcante na alma, que idéia vasta de encontros surreal, vida por vida, amores por amores, só lamento por ti.

Deixa-me só, fala-me de desejos que são apenas passa tempo para ti, desde cedo não tenho uma só lágrima que me surpreenda, o meu bom senso só é cinzas jogadas ao vento, minha fala não marca, não deixa retalhos, meu nó esta atado e molhado.

O véu esta rompido como a carne esta vazia, o mar da alegria agora é apenas um riacho no começo de vida, o sol esta fraco com tantas nuvens em volta, mais tenho falado no canto de meu pranto, meu perfume aromático é um jasmim, que só eu sinto.

AUGUSTO SABAOTE
Enviado por AUGUSTO SABAOTE em 10/01/2012
Reeditado em 10/01/2012
Código do texto: T3433091