Desesperança

Desesperança

Eu não sou nada...

Sou uma folha que vaga ao sabor do vento

com a roda da vida estagnada

observando o diluir do tempo

que passa, passa... E não me traz o esquecimento.

Os dias tão longos, curvam-se em distorções

a menina de olhos verdes, chamada Esperança,

não adentra mais no meu coração.

O teu silêncio tenaz, extinguiu minhas ilusões

Este ser difuso confuso

perdeu a sensatez, o resquício da razão.

Num lugar longínquo em seu passado.

no paraíso da imaginação.

Esqueceu sua alma, petrificou-se seu coração.

(L.T.)

Laskhmi á Deusa
Enviado por Laskhmi á Deusa em 10/01/2012
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