Desesperança
Desesperança
Eu não sou nada...
Sou uma folha que vaga ao sabor do vento
com a roda da vida estagnada
observando o diluir do tempo
que passa, passa... E não me traz o esquecimento.
Os dias tão longos, curvam-se em distorções
a menina de olhos verdes, chamada Esperança,
não adentra mais no meu coração.
O teu silêncio tenaz, extinguiu minhas ilusões
Este ser difuso confuso
perdeu a sensatez, o resquício da razão.
Num lugar longínquo em seu passado.
no paraíso da imaginação.
Esqueceu sua alma, petrificou-se seu coração.
(L.T.)