Amor... Amores?

E eu amo...

No ponto mais alto da escuridão,

Na mínima sensibilidade que vem junto à solidão.

Na mais clara das visões,

No menor embaraço de sentimento, eu amo!

Eu amo,

Totalmente fora dos padrões,

No tempo mais descompassado,

No mais rigoroso inverno,

De coração desacelerado...

E eu grito por socorro ao seu olhar,

Eu choro, silenciosamente o seu coração...

Eu definho rapidamente o meu amor,

E ressurjo novamente, em minh’alma apaixonada.

E sozinho, junto das minhas paixões,

Vou gritando minha poesia

Àqueles que podem me ouvir,

Às almas “desapaixonadas”,

À minh’alma, ao meu ser.

E de novo me apaixono,

Brigo, amo, “desamo”, anulo, esqueço, choro...

E assim vou vivendo eu, junto das almas da “despaixão”,

À procura da minha metade, traçando todos os caminhos...

Até avistar meu “outro” eu!

Paulo Ricardo Pacheco
Enviado por Paulo Ricardo Pacheco em 10/01/2012
Código do texto: T3432019
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.