Amor... Amores?
E eu amo...
No ponto mais alto da escuridão,
Na mínima sensibilidade que vem junto à solidão.
Na mais clara das visões,
No menor embaraço de sentimento, eu amo!
Eu amo,
Totalmente fora dos padrões,
No tempo mais descompassado,
No mais rigoroso inverno,
De coração desacelerado...
E eu grito por socorro ao seu olhar,
Eu choro, silenciosamente o seu coração...
Eu definho rapidamente o meu amor,
E ressurjo novamente, em minh’alma apaixonada.
E sozinho, junto das minhas paixões,
Vou gritando minha poesia
Àqueles que podem me ouvir,
Às almas “desapaixonadas”,
À minh’alma, ao meu ser.
E de novo me apaixono,
Brigo, amo, “desamo”, anulo, esqueço, choro...
E assim vou vivendo eu, junto das almas da “despaixão”,
À procura da minha metade, traçando todos os caminhos...
Até avistar meu “outro” eu!