A mendiga
Esta transeunte
Que vai e vem nas noites
Outrora muito bela
Hoje trapo humano
Esta mulher maltrapilha
Foi prostituta antes de ser mendiga
Foi irresponsável e indolente
Obscena ao mostrar seu corpo
Impetuosa e a fazer gestos de volúpias ardentes
Seus seios eram expostos
Seja a quem fosse a toda hora
Hoje excluída e pelas ruas
A mendiga chora