Da série: Divagações da moça e seu sapato...
Beijo Manso
Ganhei de minha mãe um sapato de tigresa
Foi chocante o contraste com meus sonhos de princesa
Quando subi no salto entendi que era hora de crescer
Me vi uma menina descobrindo no espelho o própio prazer
De repente fechei os olhos e atravessei o oceano
Meu nariz irá crescer se eu disser que não o amo
No fundo é só um rústico rapaz
Frente e verso com a romântica moça de Batatais
Meio na penumbra num canto da rua
Eu abraço meu própio corpo flertando com a lua
Encabulada me escondo como a noite num canto qualquer
A modernidade ainda não fez da moça uma mulher
De repente ele vem...
Os vagalumes se alvoraçam e o iluminam
Ninguém...
Nas mãos não traz nenhuma rosa
Segura minha cintura com uma firmeza que me deixa manhosa
Olha rude o contorno da minha boca
E depois sussura ao meu ouvido com hálito quente e voz rouca:
De que maneira a senhorita deseja ser beijada?
Penso num beijo manso suave como um selinho
Mas olhando dentro dos olhos dele
Vejo um lobo marinando um indefeso carneirinho
Então os meus olhos lentamente vou fechando
Meu corpo ao corpo dele se moldando
Com jeitinho inclino a cabeça para trás
Vi isso num filme e achei charmoso demais
Segura com firmeza meus longos cabelos na nuca
Meu corpo fica trêmulo como uma maluca
Não tem talvez, quiçá ou senão
A menina finalmente aprende o que um beijo
Mas um beijo cheio de volúpia e paixão
Quando me solta ainda lhe dou um sorriso
Se isso já é bom imagina o paraíso?
Nos abraçamos sob o manto estrelado do céu
Pois é no carinho e no aconchego dos teus braços
Que desperta toda a sensualidade de Raquel...
Beijo Manso
Ganhei de minha mãe um sapato de tigresa
Foi chocante o contraste com meus sonhos de princesa
Quando subi no salto entendi que era hora de crescer
Me vi uma menina descobrindo no espelho o própio prazer
De repente fechei os olhos e atravessei o oceano
Meu nariz irá crescer se eu disser que não o amo
No fundo é só um rústico rapaz
Frente e verso com a romântica moça de Batatais
Meio na penumbra num canto da rua
Eu abraço meu própio corpo flertando com a lua
Encabulada me escondo como a noite num canto qualquer
A modernidade ainda não fez da moça uma mulher
De repente ele vem...
Os vagalumes se alvoraçam e o iluminam
Ninguém...
Nas mãos não traz nenhuma rosa
Segura minha cintura com uma firmeza que me deixa manhosa
Olha rude o contorno da minha boca
E depois sussura ao meu ouvido com hálito quente e voz rouca:
De que maneira a senhorita deseja ser beijada?
Penso num beijo manso suave como um selinho
Mas olhando dentro dos olhos dele
Vejo um lobo marinando um indefeso carneirinho
Então os meus olhos lentamente vou fechando
Meu corpo ao corpo dele se moldando
Com jeitinho inclino a cabeça para trás
Vi isso num filme e achei charmoso demais
Segura com firmeza meus longos cabelos na nuca
Meu corpo fica trêmulo como uma maluca
Não tem talvez, quiçá ou senão
A menina finalmente aprende o que um beijo
Mas um beijo cheio de volúpia e paixão
Quando me solta ainda lhe dou um sorriso
Se isso já é bom imagina o paraíso?
Nos abraçamos sob o manto estrelado do céu
Pois é no carinho e no aconchego dos teus braços
Que desperta toda a sensualidade de Raquel...