O coração faz...

(...) entremeios a sentimentos

e sensibilidade, a vida alegre,

as vezes, enigmática, extrema,

exagerada como teorema, a

vida com suas vertentes e lemas;

vale a pena amar, acertar,

tentar recomeçar;

o amor é conjugado por

visões diferentes, latentes

ou radicais demais;

o coração é rebelde, teimoso,

inconsequente, quantas vezes,

pensa diferente da gente;

é do bem, não pergunta ou

responde sem saber e

sabe quando não corresponde,

sem preconceito, com jeito se

apega e faz sofrer...

indomável, ingrato, emotivo

sem juízo pra entender;

saber-te sorrindo faz-me amolecer;

Ah, coração, como eu gosto de você.

Marisa de Medeiros