Vieste…
Começar algo de novo
Numa terra já conhecida
Ou pretendes ressuscitar os mortos
Que não devem serem despertados
E com isso a abrir sepulturas que se queriam fechadas
E com isso desfazer a cicatriz e voltar a expor aquela ferida…
Por mal
Com intenções de bem
Na tua eterna
Mas assumidamente ignorada dicotomia
A qual na qual quando me beijas
Ao mesmo tempo és a minha mais perfeita
E invisível inimiga…
Ou então
Desta vez o bem é efectivo
Vens de facto
Para estar de facto
E não aparentemente comigo
Vens pelo meu todo
E não somente da tua forma habitual
E não somente procurar abrigo
Que quando passar a tempestade
Que arde no teu interior
Será apenas mais uma casa
Uma entre tantas
Que tens para te abrigar
Mas na qual te recusas
De forma permanente a habitar…