Desejos

Desejos

Em meio as brumas de minha incoerência

constato as vezes o que esta por vir.

Serei aquela que de muito amar

sem reciprocidade, faz do amor a ode a seguir.

Em vendavais de dor e de saudade m'alma

escolhe ficar, não vir.

Meu coração, ah! Este é um entrave...

Prenhe de amor, repleto de esperança encanto,

minha razão não quer sequer ouvir.

Os sonhos dourados e as lembranças antigas

pululam sempre alimentando a solidão,

e neste mar, neste universo pardo,

perdi a alma, fiquei sem coração.

E por não ter nunca o que almejo,

amar-te assim, sofrer perdidamente,

a minha fome, meus olhos esconde...

Os meus desejos... A minha boca mente.

(L.T.)

Laskhmi á Deusa
Enviado por Laskhmi á Deusa em 08/01/2012
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