SEM MEDO DA FELICIDADE (170)
SEM MEDO DA FELICIDADE (170)
No campo livre do meu coração,
questionei-me:
Quem sou eu diante de tamanha expressão?
Um bosque na vida em busca de perfeição?
Um campo florido na sentença da emoção?
Ou uma ave sem ninho a procura de direção?
E o vento que a tudo participava,
soprou forte,
roçando o meu rosto,
sacudindo a poeira de minha alma...
Também trouxe com ele
o perfume suave das matas,
fazendo nascer de novo em mim
a esperança...
no fruto sentido de cada poesia,
no céu da iniciativa de toda palavra...
Chegou,
despertando sentimentos guardados
entre lembranças de um grande
e inesquecível amor!...
Eu chorei como uma criança...
mas enfim,
foi aí que tudo fez sentido
e onde tudo começou...
O vento mostrou-me um mundo colorido,
carregado de canções,
regado de esplendor!
E eu pude perceber,
que se tratava do vento dos tempos,
porque abriu portas místicas no meu pensamento,
para que percebesse que o meu melhor amigo,
sempre foi o meu único e verdadeiro amor!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.