SEM MEDO DA FELICIDADE (170)

SEM MEDO DA FELICIDADE (170)

No campo livre do meu coração,

questionei-me:

Quem sou eu diante de tamanha expressão?

Um bosque na vida em busca de perfeição?

Um campo florido na sentença da emoção?

Ou uma ave sem ninho a procura de direção?

E o vento que a tudo participava,

soprou forte,

roçando o meu rosto,

sacudindo a poeira de minha alma...

Também trouxe com ele

o perfume suave das matas,

fazendo nascer de novo em mim

a esperança...

no fruto sentido de cada poesia,

no céu da iniciativa de toda palavra...

Chegou,

despertando sentimentos guardados

entre lembranças de um grande

e inesquecível amor!...

Eu chorei como uma criança...

mas enfim,

foi aí que tudo fez sentido

e onde tudo começou...

O vento mostrou-me um mundo colorido,

carregado de canções,

regado de esplendor!

E eu pude perceber,

que se tratava do vento dos tempos,

porque abriu portas místicas no meu pensamento,

para que percebesse que o meu melhor amigo,

sempre foi o meu único e verdadeiro amor!

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 10/01/2007
Reeditado em 29/08/2022
Código do texto: T342840
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