Ciclo
Numa casa de papel,
Entre a caneta e a escrita...
Sobre o fluxo lá no céu,
É que mora toda vida!
Na aurora de um dia,
Quando um amor nasce
E um outro brilha,
Saem versos em demasia!
O coração quanto é colocado
Sob um manto de lágrimas
E um pouco de tinta,
Advinha? Borrões de agonia!
Quando depõem as palavras
Nas pontas das asas,
A escrita não se torna rasa...
Ela se torna poesia!