Ciclo

Numa casa de papel,

Entre a caneta e a escrita...

Sobre o fluxo lá no céu,

É que mora toda vida!

Na aurora de um dia,

Quando um amor nasce

E um outro brilha,

Saem versos em demasia!

O coração quanto é colocado

Sob um manto de lágrimas

E um pouco de tinta,

Advinha? Borrões de agonia!

Quando depõem as palavras

Nas pontas das asas,

A escrita não se torna rasa...

Ela se torna poesia!

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 07/01/2012
Reeditado em 07/01/2012
Código do texto: T3428270
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