Eu preciso urgente ouvir Chico
e me fazer Elis
interpretar cada corte,
cada batom borrado
e o riso chorado no teu peito ardido
ardil de tantas traições, e mais nada
Cantar com voz embargada a música triste,
visceral que fala da minha alma frágil
e feminina, que morre e que mata
pouco a pouco o que fomos
Apaga a lembrança da cama
e as próprias lembranças são no papel
apenas rabiscos que se vão
nos vãos que ficam aqui remoídos
de tantos outros gritos que calei
tão comedida, o que antes foi subversão
foi alucinação e agora é só orvalho
caído e sem valo entre os espinhos
que calaram tantos sonhos bons
E separaram o entrelaçar dos dedos
E deixou inteiro o pão que era dividido
E assim, sem mais, sou menos
e é tão pouco o que em mim se faz preciso
para ser feliz...
Voltar quem sabe, os ponteiros de nossos
relógios loucos, e ter de volta o sopro
da vantania que te trouxe aqui.
e me fazer Elis
interpretar cada corte,
cada batom borrado
e o riso chorado no teu peito ardido
ardil de tantas traições, e mais nada
Cantar com voz embargada a música triste,
visceral que fala da minha alma frágil
e feminina, que morre e que mata
pouco a pouco o que fomos
Apaga a lembrança da cama
e as próprias lembranças são no papel
apenas rabiscos que se vão
nos vãos que ficam aqui remoídos
de tantos outros gritos que calei
tão comedida, o que antes foi subversão
foi alucinação e agora é só orvalho
caído e sem valo entre os espinhos
que calaram tantos sonhos bons
E separaram o entrelaçar dos dedos
E deixou inteiro o pão que era dividido
E assim, sem mais, sou menos
e é tão pouco o que em mim se faz preciso
para ser feliz...
Voltar quem sabe, os ponteiros de nossos
relógios loucos, e ter de volta o sopro
da vantania que te trouxe aqui.