Azedos bosques
Azedos bosques
Frutas rebeldes
O orvalho enegrece
Tudo morre sem teu olhar
Morrem as flores
Morrem os galhos
Morrem as árvores
Morre até o luar
Azedos bosques
A mata campestre
Teu olhar extraterrestre
Está loucamente a contemplar
Tua presença aquece
Tua ausência emudece
És meu sal, minha prece
Meu delírio, meu sonhar