Azedos bosques

Azedos bosques

Frutas rebeldes

O orvalho enegrece

Tudo morre sem teu olhar

Morrem as flores

Morrem os galhos

Morrem as árvores

Morre até o luar

Azedos bosques

A mata campestre

Teu olhar extraterrestre

Está loucamente a contemplar

Tua presença aquece

Tua ausência emudece

És meu sal, minha prece

Meu delírio, meu sonhar

Laurent
Enviado por Laurent em 06/01/2012
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