No escuro.
É noite e teu nome quero chamar.
É triste meu pensar sem ti.
É de dor tanta que meu peito tem que suportar
E minha alma não consegue mais acalantar.
Adormece o sentido de esperança em mim.
Morre a lembrança de ti esperar.
Não quero mais então viver.
Não nesse segundo.
Não nesse momento.
Como querer acordar
Se não estarei mais em teus chamados?
Chega à noite e aqui permaneço
Na escuridão que tua ausência me traz.
Diz-me como continuar sem nós?
Resta-me o que, afinal?
Escuro permanece meu pensar.
É grande e infinita a dor de perder-te.
É noite sem luar.
Silencia a alma dentro de mim.
Confunde-se com a escuridão meu pesar
E sem pensar
Choro
A dor que tua ausência
De mim fez-se morada.