Dor
Dor
Eu sou um ser estranho só e triste,
cantando a dor de um amor que era meu.
Na noite fria chuvosa tão morta,
nenhuma estrela,
nem a lua apareceu.
O tempo sarcástico exaure a esperança
mas não apaga as lembranças que tortura.
As madrugadas antes fugazes tão ligeiras,
hoje tão longas, cheias de amargura.
Minhas palavras expressam agonia,
a saudade e a angústia me rodeiam,
e desgraçada,
por esta dor minha, a dor que me consome,
espalho- as ao vento, ao murmurar seu nome.
(L.T.)