Amor bandido!
Em nome do Amor;
Em nome deste amor que nos maltrata E enquanto me entorpece; me atormenta, Por mais que a poesia seja ingrata A noite em mil prazeres, violenta. A vida sem te ter escorre lenta, O fogo do desejo me arrebata Depois quando a poeira cessa, assenta, Percebo as cicatrizes da chibata Que lanha minhas costas, fúria imensa, Mas sei quanto é divina a recompensa Que tenho entre os teus braços fortes... Sentir o teu perfume, ser só tua, O lume da paixão a nos tocar Momentos sem igual, iluminados...