Canção para o amor


Despenquei com o sol 
ao fenecer do dia
 voando em frenético arroubo
nas asas da melancolia

Tomada por ígneo dourado
pedí guarida à fria lua
que tímida, do céu insinua
sair deste cárcere privado
Minh´alma, em agonia imersa
vi as desventuras e anseios
e para dirimir seus enleios
lancei-me em quimeras inversas
Lembrando do nosso amor
saí da bravia escuridão
do desiludido coração 
retirei meu eu sonhador
Sob um céu estrelado
entreguei-me a imaginação
escrevendo versos alados
fiz para ti uma canção

Ao meu amor...

Para ti quero ser
na noite, a brisa suave
na ávore. o ninho da ave
pronto para acolher
O dourado do por sol
teu voo rasante em teste

o horizonte que recebe
eu e você em caracol
Junto a ti quero ser 
a lua iluminando o sol
do teu porto o farol

vento suave pra te arrefecer
Meu prazer é te ver
rodopiar em desatino
em meus braços ser um menino
pedindo para aprender

a ter garras de ferino
para em teus desejos me prender




 
Maria Celene Almeida
Enviado por Maria Celene Almeida em 05/01/2012
Reeditado em 05/01/2012
Código do texto: T3423791
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