Enigmático amor
O amor é selvagem
E o mesmo se torna manso
Traz-nos felicidade
E derrama seu veneno mortal
Podemos esse veneno degustar
E se sentir bem ou passar mal.
Nesse amor imenso
É que levamos um tropeço
De tanto brincar
E nos envenamos
E o mesmo degustamos
Sem nenhuma, pressa de acabar.
Pois nesse amor
É que entregamos nossa alma
E ficamos imóveis até perdemos a calma.
Esse amor que se fingi ser mal
Vem como uma dança que nos envolve
Em um ritmo quente
Ate ficamos eloqüentes
Ou burros talvez.
Só sei que é esse amor,
Que pra toda vida desejamos.
Sem nenhum medo de perder
Ou sozinhos ficar,
Pois quando se fala em amor
Nunca se perde só se pode ganhar.
Muitas vezes fugimos
Com receio do que poderá vir
Mais o cego é aquele,
Que o amor não conhece
Pois sempre será cego
E nunca sairá da dor
Pois o que faz nós todos enxergar
É a maldade e a pureza,
Desse enigmático amor.