Enigmático amor

O amor é selvagem

E o mesmo se torna manso

Traz-nos felicidade

E derrama seu veneno mortal

Podemos esse veneno degustar

E se sentir bem ou passar mal.

Nesse amor imenso

É que levamos um tropeço

De tanto brincar

E nos envenamos

E o mesmo degustamos

Sem nenhuma, pressa de acabar.

Pois nesse amor

É que entregamos nossa alma

E ficamos imóveis até perdemos a calma.

Esse amor que se fingi ser mal

Vem como uma dança que nos envolve

Em um ritmo quente

Ate ficamos eloqüentes

Ou burros talvez.

Só sei que é esse amor,

Que pra toda vida desejamos.

Sem nenhum medo de perder

Ou sozinhos ficar,

Pois quando se fala em amor

Nunca se perde só se pode ganhar.

Muitas vezes fugimos

Com receio do que poderá vir

Mais o cego é aquele,

Que o amor não conhece

Pois sempre será cego

E nunca sairá da dor

Pois o que faz nós todos enxergar

É a maldade e a pureza,

Desse enigmático amor.

Ivanildo Guimarães
Enviado por Ivanildo Guimarães em 04/01/2012
Reeditado em 04/01/2012
Código do texto: T3422151
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