Não sei do que gosto mais?
Não sei do que gosto mais?
Se da sua vontade
Dos seus pensamentos
Do seu rosto angelical...
És uma moldura viva
Muito jovem e agradável,
Sou grato por saber que
Admiras o que admiro
E desejas o que almejo
Eu quero sim!
Não nego, um beijo.
Creio. Antes de mim
O priviligiado foi lisonjeiro
Para sentir o céu na terra
Num papinho de Janeiro
Antes do fim da primavera
Das suas palavras
Do seu branco sorriso
Do esperançoso e
Esverdeante olhar
Dos seus bonitos seios
Do elegante e cauteloso andar
Não sei mais,
Não mais posso saber
Como posso descrever?
Essa mulher menina
Outra vez me ilumina
Provocando o versejar:
Já sei! Agora sei.
O que preciso. Sinto.
Te desejo, não minto
Mas antes quero provar
Com palavras dóceis
Inocentes e fortes
Das quais julgo entoar:
Te suplico minha Deusa
Mortal que lê essas linhas
Não pense que essas rimas
Foram feitas só para você.
Fiz para os que amam!
Declamarem para suas amadas
O poema ofertado de outrora.
Assim como eu agora
Oferto para você.