Não sei do que gosto mais?

Não sei do que gosto mais?

Se da sua vontade

Dos seus pensamentos

Do seu rosto angelical...

És uma moldura viva

Muito jovem e agradável,

Sou grato por saber que

Admiras o que admiro

E desejas o que almejo

Eu quero sim!

Não nego, um beijo.

Creio. Antes de mim

O priviligiado foi lisonjeiro

Para sentir o céu na terra

Num papinho de Janeiro

Antes do fim da primavera

Das suas palavras

Do seu branco sorriso

Do esperançoso e

Esverdeante olhar

Dos seus bonitos seios

Do elegante e cauteloso andar

Não sei mais,

Não mais posso saber

Como posso descrever?

Essa mulher menina

Outra vez me ilumina

Provocando o versejar:

Já sei! Agora sei.

O que preciso. Sinto.

Te desejo, não minto

Mas antes quero provar

Com palavras dóceis

Inocentes e fortes

Das quais julgo entoar:

Te suplico minha Deusa

Mortal que lê essas linhas

Não pense que essas rimas

Foram feitas só para você.

Fiz para os que amam!

Declamarem para suas amadas

O poema ofertado de outrora.

Assim como eu agora

Oferto para você.

José Luís de Freitas
Enviado por José Luís de Freitas em 10/01/2007
Código do texto: T342146
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