PERGAMINHO

Dá-me seu corpo...nú e morno
Deixa-me nele escrever a mais linda poesia
Que fale de amor, de flor, de alegria
E caia por terra todos os meus dilemas
Sobrevivendo apenas o perfume das verbenas
Dá-me seu corpo...
Nele escreverei com o toque dos meus dedos
Sem regras, simetrías e sem medos
E em murmúrios te direi todos os meus segredos
Dá-me seu corpo...
Derramarei em sua pele algumas taças de vinho
Dela farei meu agasalho ...meu pergaminho
E em delírios a madrugada se romperá de forma tal
Que minha poesia se tornará imortal.

Teresa Improta Monnier
Enviado por Teresa Improta Monnier em 04/01/2012
Reeditado em 06/01/2012
Código do texto: T3421354
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