NÃO MOSTRES ESTA CARTA
NÃO MOSTRES ESTA CARTA
Marcos Olavo
Acenda o meu sofrimento,
Com aguilhoes de aço caído,
Que escrevo neste refugio,
Em sombra que tanto amei.
Pois, após haver tanta tristeza,
Em tantos dias arrancados,
Da minha tragédia de pobreza,
Quebrando esse sádico silêncio.
O tempo faz relembrar,
Dos pingos vermelhos no colchão,
Pesando tais pensamentos,
Em melhores sentimentos,
Em dança de corte em feridas.
Acredito que poderia ter visto algo,
Em meu pesar dos anos falsos,
Sendo levada essa lamentação,
Escrevendo a imperfeitas linhas.
E assim evito as tuas vitimas,
Com tantos espinhos em erros,
Desenhando a esfinge dourada,
Aperfeiçoando falas sem face.
Não mostres esta carta,
Em minha tragédia grotesca,
Na importância da ordem intelectual,
Lavando todas as almas perdidas.
Saudações, com minhas marcas de poemas,
Vestindo paixões em verdades loucas,
Neste momento explosivo nosso,
Agradecendo em ver-te ler.
Em minha vida deixei um falso passo,
Na prisão maldita dos mendigos,
Nessa sala sem fome, sem nome, sem erro...
Assistindo apenas grades em tempos.
Neste dia, não falo senão de dores,
No corpo ferido pela armadilha,
Do infeliz aguilhoes,
Desfilando em horas em meus braços.
Isso é para minha tragédia,
Aloprando meu gênio, minha vida de poeta,
Minha obra de arte em cores,
Para realizar o significado.
Escrito por: Marcos Olavo
Declaração: " Saudações, deste poeta nato,
pra todos do "RL", dando um feliz dia,
um belo momento de festas.
LEMBRETE - "PRIMEIRO POEMA DESTE ANO!"
"Saudações minhas,
MARCOS OLAVO."