A Objectividade subjectiva dos sentidos…

Moralidade

A que chamo duplicidade

Ou de uma forma menos ofensiva

De subjectividade

Porque o que para mim pode ser agressão

Para ti pode ser normalidade

Tal não depende do corpo

Esse é sempre o mesmo

Tal depende da nossa consciência

Ou da forma de percepcionarmos a realidade

E por isso o que te ofende

Para mim

Pode ser a mais pura e despudorada normalidade…

E no entanto há pontos que nos unem

Uma linguagem comum

A cabeça acaba sempre por imperar

Pois se te amo

Claro

Que dou comigo a me importar

Se me amares da mesma forma

A com outra pessoa estares…

Porque sim

Tudo passa por ser subjectivo

Os corpos são feitos para serem usados

Embora tal a isso possam chamar

“Vulgar”

Mas se nos amamos

Só com os dois devemos estar

E isto não é uma moral

Um mero preconceito

É apenas uma mera constatação do óbvio

Porque se nos perdermos a este ponto

Perdemos também o que nos salva de uma espécie de trevas…:

O nosso amor próprio…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 02/01/2012
Código do texto: T3418055
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