A Objectividade subjectiva dos sentidos…
Moralidade
A que chamo duplicidade
Ou de uma forma menos ofensiva
De subjectividade
Porque o que para mim pode ser agressão
Para ti pode ser normalidade
Tal não depende do corpo
Esse é sempre o mesmo
Tal depende da nossa consciência
Ou da forma de percepcionarmos a realidade
E por isso o que te ofende
Para mim
Pode ser a mais pura e despudorada normalidade…
E no entanto há pontos que nos unem
Uma linguagem comum
A cabeça acaba sempre por imperar
Pois se te amo
Claro
Que dou comigo a me importar
Se me amares da mesma forma
A com outra pessoa estares…
Porque sim
Tudo passa por ser subjectivo
Os corpos são feitos para serem usados
Embora tal a isso possam chamar
“Vulgar”
Mas se nos amamos
Só com os dois devemos estar
E isto não é uma moral
Um mero preconceito
É apenas uma mera constatação do óbvio
Porque se nos perdermos a este ponto
Perdemos também o que nos salva de uma espécie de trevas…:
O nosso amor próprio…