QUE FAZER SEM TI?
 
Que faço para aplacar a agonia
que insiste em cavalgar no meu peito
qual alazão de rédeas soltas
em pradaria sem rumo?
Ando pelos cômodos da casa
como se estivesse a te procurar,
esperando encontrar-te de repente
para unir teu corpo ao meu em um abraço terno.
A noite foi angustiante!
as horas pareciam passar lentamente
enquanto eu olhava a porta para vê-la chegando
de tanto que não agüentava mais te esperar.
Absorto em meus pensamentos
eu que não cansava de pensar em ti,
nem percebi o barulho e o clarão de fogos
iluminando o céu deixando-o claro como o dia.
O relógio marcava meia noite!
De repente o ano acabou e outro começou.
Abri a janela e olhei a rua tomada pelas pessoas.
Tanta gente contente a se abraçar e a festejar!
Só eu estava aqui sozinho – a esperar por ti.

 
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Cônsul POETAS DELMUNDO – Niterói – RJ
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 01/01/2012
Reeditado em 01/01/2012
Código do texto: T3417512
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