Coração Bandoleiro
Meu coração bandoleiro
Retrato dos desenganos
Perdeu a crença no amor
Tornou-se a revel cigano
Respira o ar da liberdade
De chorar sem ter limites
Cerrou-se para as ilusões
Não quer mais decepções
Meu coração bandoleiro
Assim há alguns janeiros
Perdeu a tal da esperança
De vir novamente a amar
Quando clareia a alma
Acendendo nova chama
Apressado apaga a luz
O amor já não o seduz
Meu coração bandoleiro
Sobrevive nesta estrada
Sob o manto azul do céu
Nas eternas madrugadas.
(Ana Stoppa, inspiração poética)