MEU CHAMPANHE DE AMOR

Prendi-me na tua rede

Tua pele malemolente

Como osga na parede

Tateio-te transversalmente

A tiracolo nas tuas ventrechas

Colado fico inversamente

Porta de entrada sua-te

Sou-te umbigada inversamente

Mente pra mim teu não meu sim

Diz que não me sentes não se acanhe

Solta em estocadas a bexiga do champanhe

Nas paralelas de teus rins

Expulsa tuas dores na virada do ano

Tentarei expelir teu riso gargalhando em vícios

Nos fogos de artifícios

Como balas de festim...

Dou-te um beijo e me regozijo

A serpente apruma o guizo

Bola dentro espocando em sidra

Alegria e espasmo da torcida

Orgasmo simultâneo

É o finzinho do fim

E finalmente chegou o sucedâneo

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 01/01/2012
Código do texto: T3416395
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