MEU CHAMPANHE DE AMOR
Prendi-me na tua rede
Tua pele malemolente
Como osga na parede
Tateio-te transversalmente
A tiracolo nas tuas ventrechas
Colado fico inversamente
Porta de entrada sua-te
Sou-te umbigada inversamente
Mente pra mim teu não meu sim
Diz que não me sentes não se acanhe
Solta em estocadas a bexiga do champanhe
Nas paralelas de teus rins
Expulsa tuas dores na virada do ano
Tentarei expelir teu riso gargalhando em vícios
Nos fogos de artifícios
Como balas de festim...
Dou-te um beijo e me regozijo
A serpente apruma o guizo
Bola dentro espocando em sidra
Alegria e espasmo da torcida
Orgasmo simultâneo
É o finzinho do fim
E finalmente chegou o sucedâneo