A FUGA

Nem mesmo eu sei quando e como

Que muitas vezes consigo esconder

Deste mundo cruel e turbulento

Cheio de surpresas que nos faz sofrer.

As vezes me pego voando no além

Outras como que na boca de um sangue-suga

E é nesse vai e vem

Que vivo minha grande fuga.

Fugindo da realidade dura, sufocante

Vou tentando viver sem me contaminar.

Agarrando a tua lembrança, não quero a este mundo voltar

Deixo de lado a tristeza conseguindo forças para te amar.

Nessas horas que passo como que extasiado

É quando consigo paz, liberdade sem de nada ser cobrado

Vejo o quanto me da prazer viajar pelo espaço

Te amar te adorar mesmo sabendo que nunca serei amado.

Um pirado sei que nunca fui ou será que sou?

Que importa o que os outros pensam

O que acham da minha ausência constante

Não interessa quando e onde vou

O que importa é fugir para te amar mesmo sabendo que nunca me amou.

ChangCheng
Enviado por ChangCheng em 09/01/2007
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