A FUGA
Nem mesmo eu sei quando e como
Que muitas vezes consigo esconder
Deste mundo cruel e turbulento
Cheio de surpresas que nos faz sofrer.
As vezes me pego voando no além
Outras como que na boca de um sangue-suga
E é nesse vai e vem
Que vivo minha grande fuga.
Fugindo da realidade dura, sufocante
Vou tentando viver sem me contaminar.
Agarrando a tua lembrança, não quero a este mundo voltar
Deixo de lado a tristeza conseguindo forças para te amar.
Nessas horas que passo como que extasiado
É quando consigo paz, liberdade sem de nada ser cobrado
Vejo o quanto me da prazer viajar pelo espaço
Te amar te adorar mesmo sabendo que nunca serei amado.
Um pirado sei que nunca fui ou será que sou?
Que importa o que os outros pensam
O que acham da minha ausência constante
Não interessa quando e onde vou
O que importa é fugir para te amar mesmo sabendo que nunca me amou.