SEMPRE SE DESPEDINDO

Hoje dia 30 fui à praia fazer uma caminhada de despedida,

Eu e minha amiga, fomos encontrar um alguém especial.

O lindo por do sol, que hoje sorriu colorido, destemido,

Sabe que és querido e preferido das almas sensíveis,

Que sabe reconhecer a magia de um entardecer incrível.

Ficamos ali paralisadas com sua beleza, brilho cintilante,

Tem a imponência de um gigante, a simplicidade da amizade,

A beleza angelical o poder universal de paralisar almas sensíveis

Que tem um olhar contemplador, tradutor de seu transpor.

Que por do sol acolhedor, que sensação maravilhosa de admiração,

Presente oferecido ao coração que soa como uma canção

Somos velhos conhecidos de outras tardes, de outros horizontes.

Esta era especial havia um olhar apaixonado entre o sol e a lua,

Sabiam que não podem se aproximar então ousam um olhar a distancia,

Imposta pelos deuses da natureza, cada um tem uma beleza,

E a hora de aparecer para um dia ou uma noite enaltecer.

Estava à lua, linda querendo encontrar Seu bem querido,

Que estava partindo, saindo de cena para ela entrar e

Iluminar uma linda noite de luar, cada um tem seu papel

Nesta peça teatral oferecida a vida real, um encanta o entardecer

O outro o anoitecer, com este favorecer oferecido despreendido,

Não podem ficar juntos e alegrar seus corações floridos,

Desejam colher flores e se entregar-se em amores, paixão proibida

Pela eternidade determinada, no entanto assumida,

Choram suas dores, sabe de sua missão de encantar os amores

De formal universal e fraternal.

31/12/2011

Marta Cavalcante Paes
Enviado por Marta Cavalcante Paes em 31/12/2011
Reeditado em 06/01/2012
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