Onde está…?

A minha mente

Que quando se perde da razão

Das sensações

Perde o seu condão natural

E se torna poluente…?

A emoção

Quando preciso dela

Porque só nas alturas erradas

Te digo que de todas és a mais bela…?

A sensibilidade

Única

Que me deveria fazer apenas um poema de amor

Para Ti

E não quase infinitos

Apenas Um

Que ficaria por toda a nossa eternidade…?

Essa Eternidade

Que me faz lembrar a Ti

Quando estou à procura de Ti

No colo das outras

Onde por muito cansado que esteja

Neles nunca adormeci

Porque na vulgaridade com que trato certos afectos

Só repouso

Só baixo as minhas guardas

Quando estou contigo

Quando estou debaixo do teu tecto

Porque o amor em mim

Não é um mero objecto

É objectivo

Ao qual me devoto

Com toda a afeição

Secreta e calada

Pois apenas tu

E só tu

És detentora da exclusividade

Da minha Imensidão…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 31/12/2011
Código do texto: T3414983
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