Onde está…?
A minha mente
Que quando se perde da razão
Das sensações
Perde o seu condão natural
E se torna poluente…?
A emoção
Quando preciso dela
Porque só nas alturas erradas
Te digo que de todas és a mais bela…?
A sensibilidade
Única
Que me deveria fazer apenas um poema de amor
Para Ti
E não quase infinitos
Apenas Um
Que ficaria por toda a nossa eternidade…?
Essa Eternidade
Que me faz lembrar a Ti
Quando estou à procura de Ti
No colo das outras
Onde por muito cansado que esteja
Neles nunca adormeci
Porque na vulgaridade com que trato certos afectos
Só repouso
Só baixo as minhas guardas
Quando estou contigo
Quando estou debaixo do teu tecto
Porque o amor em mim
Não é um mero objecto
É objectivo
Ao qual me devoto
Com toda a afeição
Secreta e calada
Pois apenas tu
E só tu
És detentora da exclusividade
Da minha Imensidão…