É ela

É ela – assim espero – que, às vezes, sente minhas mágoas.

Os olhos negros como a noite desvendam o silêncio, é além-silêncio.

Se as palavras não tivessem forma – e algumas vezes não tem –, os olhares seriam diálogos.

É assim quase-exegese, é compreender assim quase sem querer.

Gabriel Furquim
Enviado por Gabriel Furquim em 30/12/2011
Código do texto: T3414537
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