Poeta-profeta alegras o teu irmão com a tua canção

Poeta tens a missão de profeta.

Provecto poeta, já se deu conta

de que és a poesia-missioneira?

Estendas a tua dicção na ladeira

escorregadia. Na leve escritura

de vida existida em pederneiras.

Vida contida na aflição dolorida.

Tens o canal, ligeiro mensageiro

a voar tua balsâmica poesia, dia

e noite, impedindo o mau-açoite

a fustigar a alma já amargurada.

Voa, voa, voa bel à leveza alada.

A eletro-mecatrônica-histriônica

Ou... Sei lá, quiçá, megatrônica,

não ecoa muito poética, porém,

faz um enorme bem na tua mão

missionária a dizer coisa eterna;

e até a mais originária-ordinária,

que somente o poeta ousa dizer

sem jamais alguém interromper,

pois, tu tens o amor a profetizar

àquela alma sofrida; à maneira:

melíflua a quem deva ser amada.

A tua altivez está na real nobreza

da humildade, velada na lealdade.

Para ser poeta há de se ter vidas

vividas de experiências ocultas até

da própria poesia como se fosse a ré

d’um poema, enxerido diadema poluído

à visão de maldosos e insensíveis bandidos.

Poeta és tu o profeta do amor bem resolvido.

És deus, apesar da imperfeição-divina ao retinir

do sino à sina de poetizar rindo ao sonido fremir

mensagem ao pé do ouvido da alma a se redimir.

Boas Festas e Feliz Ano Novo; Poeta.

O Clarim da Paz

jbcampos
Enviado por jbcampos em 28/12/2011
Reeditado em 29/12/2011
Código do texto: T3411456
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