A noite e os olhos castanhos
Quando a noite se fez, a tua voz presente, firme e quase-canto,
[como se brincasse, me inebriou.
E em teus olhos, o castanho – repleto de mansidão.
Para além deles o beijo. Porque nossos dedos – quase sem querer - se enlaçaram na desordem da noite.
E trouxemos a nós – novamente – a brincadeira de correr pela escada.
E assim – entre a despedida – nosso corpo transbordava misteriosamente.