CONFISSÕES INCONSEQÜENTES

Senti o peso nos ombros

erguidos sobre os escombros

de uma alma que não tenho...

Senti que eras sincera

e felizes, quem me dera,

do esquecimento me venho...

Meu amor vaga sozinho

nas asas do passarinho,

no veneno da serpente...

No mundo sou derradeiro,

luto tanto, sou guerreiro

com arma mais repelente...

Mas... Quem disse que sou forte?

Sou muito fraco e sem sorte,

e totalmente inseguro...

Sinto medo do presente,

do passado inconseqüente,

sementes do meu futuro...

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 14/07/2005
Reeditado em 03/09/2005
Código do texto: T34091
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