LOUCO AMOR.

Perdoe-me por minhas idiossincrasias

Meus momentos de puro nonsense

Amo-te profunda e profusamente

Pois és o cerne de meu todo

Minha fascinante linha condutora

Perdoe-me por minhas subvenções subversivas

E esse egoísmo errôneo e fideísta desse querer

Pela beligerância fomentada por meu ciúme

Pois o que desejo mesmo é acariciar tuas facetas

Altercar com meu próprio âmago

Para tatear todas as tuas dimensões

Amante que sou de tua feminina audácia

Curioso de tua alquimia em ebulição

Compreender as delícias de teus fragmentos

Através de minha diáfana retina

Que assaz vê tua imagem além de mim mesmo

Na insolubilidade do insólito em nós

Formatados em nossa excitante e esperada devassidão

Envolto por minha factual paixão

Nesse amor sedutor e eternamente hodierno

Que transborda pelo meu “eu” com furor

Em uma overdose nesse meu querer-te

Promanado que é de ti em tua subversividade

Emanado de teu mundo que é onde hoje vivo

Pelo alvedrio de meu coração

Perdoe-me por esse amor incomensurável por ti

Junto à sede do néctar de teu fontículo

E da galactoposia que teus seios me instigam

Para em teu universo encontrar minha paz

Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 27/12/2011
Código do texto: T3408542
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