VARANDAS

Tormentas meu pensamento

em altivez o amor,

nas varandas de um

tempo um mel de ardor.

Sóbrio delírio de uma

pausa,um deslize de cor

alva,queixas do brilho

entrelaças de suspiro.

Nas varandas do coração

a cadeira de balanço num

vai e vem de emoção.

Um fogo de sol que

queima ilumina,com

chamas diversas divinas,

teus olhos sentiu o hálito

da ternura,nas veredas

d'alma branda poesia de

amor,que teus risos entre

gemidos soprou.

Maciez da folha que

cai no lago,rosas de

estrelas em um além

vago.

Varandas com murmúrios

com dizeres de flores,

debulha pencas afloradas

impregnadas de néctar de

amores.

Hanilto 27 12 2011

Hanilto
Enviado por Hanilto em 27/12/2011
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