Entretanto amor

Entende agora

porque meus olhos te afagam?

Na lua feita de olor

teu nome escreví nas veladuras

arranhadas dessa pele

meu verniz desassossego

respirando-me pelo olhar,

flana-me no éter sem vazios

Predicado,

sou teu vento

relento a enveredar

além das barreiras desse calor

alforge de toques aveludados

meus dedos a escrever caminhos

nesse ninho remido

ungido por tanto suor

leandro Soriano
Enviado por leandro Soriano em 14/07/2005
Código do texto: T34085