Entretanto amor
Entende agora
porque meus olhos te afagam?
Na lua feita de olor
teu nome escreví nas veladuras
arranhadas dessa pele
meu verniz desassossego
respirando-me pelo olhar,
flana-me no éter sem vazios
Predicado,
sou teu vento
relento a enveredar
além das barreiras desse calor
alforge de toques aveludados
meus dedos a escrever caminhos
nesse ninho remido
ungido por tanto suor