ENCONTRAR-TE
Tenho adormecido quase sempre
com a esperança de nos meus sonhos encontrar-te.
Quando meu corpo, inerte ao leito, se entrega,
sinto-me como a flutuar por entre nuvens.
Esquecido do cansaço a que me expus no dia
vejo-me agora em desenfreada procura
entre doçuras e canduras sublimares.
A volúpia com que ansioso te procuro
confunde-se com o passar das horas da noite.
O silêncio que impera na madrugada
é entremeado por agouro de algum mocho na marquise.
Apressa-se meu coração, tolo que ama,
em encontrar-te para completar-me no aconchego,
e acalmar-me o âmago de todo tão carente.
Singelos raios que d’aurora despontam
encontram-me entre prantos e soluços
por não tê-la ao meu lado a me fazer contente.
Este texto está protegido por lei. Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução sem prévia autorização.
www.ramos.prosaeverso.net
http://www.avspe.eti.br
www.poetasdelmundo.com
Cônsul POETAS DELMUNDO – Niterói – RJ
Tenho adormecido quase sempre
com a esperança de nos meus sonhos encontrar-te.
Quando meu corpo, inerte ao leito, se entrega,
sinto-me como a flutuar por entre nuvens.
Esquecido do cansaço a que me expus no dia
vejo-me agora em desenfreada procura
entre doçuras e canduras sublimares.
A volúpia com que ansioso te procuro
confunde-se com o passar das horas da noite.
O silêncio que impera na madrugada
é entremeado por agouro de algum mocho na marquise.
Apressa-se meu coração, tolo que ama,
em encontrar-te para completar-me no aconchego,
e acalmar-me o âmago de todo tão carente.
Singelos raios que d’aurora despontam
encontram-me entre prantos e soluços
por não tê-la ao meu lado a me fazer contente.
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