Meu amor!

 
 
Sem uma única palavra dizer
Aproxima-se a respiração quente
Ao ponto máximo de enlouquecer
Estraçalhando com o pudor inocente

Colibri que atiça, que aflora a paixão
Que faz-me ouvir o cântico elouquente
Que desconhece da vida a palavra não
Fazendo escorrer a tesão em vertente
 
És lascivo... és amante sedento...
De meus domínios és detentor
Traz consigo a doçura que arranca o tento
Ao emanar pelos poros perfume sedutor 
 
A boca geme enquanto a alma grita
Entre suspiros molhados de desejos
Dedos ávidos percorrem e a pele suscita
Lábios arfantes a ora entregam-se aos beijos
 
A loucura incauta acende o pavio cálido
Não somos mais dois, agora somos um
Meus cabelos loiros colam no corpo suado
Rendemos-nos ao amor... ao prazer... hummm...





 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 26/12/2011
Reeditado em 26/12/2011
Código do texto: T3407255
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