Para ti meu amor Claudia
Dou-lhe minha fala
Para que saibas que a amo
Então a tragas
E as solte suavemente pelos campos
A saudade é uma espada
Que corta a alma
Onde vagarosamente sobes a escada
A caminho da plena calma.
Dou-lhe meu coração
Para que em um cofre guarde
Onde não à de minar o dragão
Mas para que possa ter espaço o corte.
Assim em pedaços serei seu
Mas no todo ainda ei de lhe dar meus versos
Não acredite no que dizem: que nosso amor morreu
Pois nosso olhar se cruzando és eterno.
Dou-lhe me a ti Claudia
Para que pendures
Tenha-me assim, como quiseres.
Moldure-me, pois assim saberás que és eterno e fixo.
Nosso amor.