POR VOCÊ
Por você...
Eu transformo o frio em calor,
A lágrima e sorriso,
Eu anestesio toda a dor,
Em você eu me realizo.
Por você...
Eu me torno um comunista,
Um anarquista, um bolchevista,
Eu escalo as montanhas do Himalaia,
E de joelhos atravesso o Saara,
Eu transformo a pedra bruta em ametista.
Por você...
Eu meço palmo a palmo o universo,
eu jogo pedra na vidraça e acho graça,
Eu faço um discurso completamente nu, perante o congresso,
E chamo de idôneo o mais perverso.
Por você...
Eu conto todos os grãos de areia da praia de Piúma,
Eu pratico todos os esportes radicais,
Eu domo os mais ferozes animais,
A madeira, eu transformo em espuma,
Eu grito o seu nome todos os dias pelas marginais.
Por você...
Eu enfrento as mais fortes tempestades em alto mar,
Deixo de ouvir o ótimo rock and roll e a inconfundível MPB,
E ao teu lado me esforço para assistir aquela novela,
Eu repito cem vezes a palavra paralelepípedo sem gaguejar,
Eu te carrego no colo sobre pontes e passarelas.
Por você...
Eu durmo com a luz acesa,
Eu tomo banho contigo;
E não reclamo da água escaldante que sai do chuveiro,
Eu almoço corretamente à mesa,
Eu deixo todas as gavetas arrumadas,
Eu lavo, passo, cozinho o ano inteiro.
Por você...
Eu canto uma canção sem desafinar,
Eu ouço pacientemente o seu desabafo,
Faço do nada o tudo,
E renuncio tudo que há em mim,
Mesmo que tudo isso seja um absurdo,
Eu vivo e revivo todas as emoções sem jamais me arrepender
Em você...
Eu encontro motivos para amar,
Em você...
Eu encontro razão para viver.
Por você...
Eu transformo o frio em calor,
A lágrima e sorriso,
Eu anestesio toda a dor,
Em você eu me realizo.
Por você...
Eu me torno um comunista,
Um anarquista, um bolchevista,
Eu escalo as montanhas do Himalaia,
E de joelhos atravesso o Saara,
Eu transformo a pedra bruta em ametista.
Por você...
Eu meço palmo a palmo o universo,
eu jogo pedra na vidraça e acho graça,
Eu faço um discurso completamente nu, perante o congresso,
E chamo de idôneo o mais perverso.
Por você...
Eu conto todos os grãos de areia da praia de Piúma,
Eu pratico todos os esportes radicais,
Eu domo os mais ferozes animais,
A madeira, eu transformo em espuma,
Eu grito o seu nome todos os dias pelas marginais.
Por você...
Eu enfrento as mais fortes tempestades em alto mar,
Deixo de ouvir o ótimo rock and roll e a inconfundível MPB,
E ao teu lado me esforço para assistir aquela novela,
Eu repito cem vezes a palavra paralelepípedo sem gaguejar,
Eu te carrego no colo sobre pontes e passarelas.
Por você...
Eu durmo com a luz acesa,
Eu tomo banho contigo;
E não reclamo da água escaldante que sai do chuveiro,
Eu almoço corretamente à mesa,
Eu deixo todas as gavetas arrumadas,
Eu lavo, passo, cozinho o ano inteiro.
Por você...
Eu canto uma canção sem desafinar,
Eu ouço pacientemente o seu desabafo,
Faço do nada o tudo,
E renuncio tudo que há em mim,
Mesmo que tudo isso seja um absurdo,
Eu vivo e revivo todas as emoções sem jamais me arrepender
Em você...
Eu encontro motivos para amar,
Em você...
Eu encontro razão para viver.