SAUDADE QUE ARDE
Quisera beijos roubados,
abraços apertados,
afagos ousados,
carícias impensáveis,
olhares maliciosos,
corpos em chamas.
Saudade que arde
de olhares misteriosos,
de sorrisos inquietantes,
de gestos dúbios,
de mãos atrevidas.
Ardem lembranças
de muitos outroras,
de tardes ensolaradas
de noites enularadas
de céus estrelados
do índigo celeste
da vida que foi
e nunca mais será.