Formas

Formas

Quantas formas de amar...
Quantas formas de desprezo...
Quantas formas de sonhar...
Quantas formas de desejo...
Assim começa o fim
Aí para o desejo por mim
Não que eu queira
Não que eu deseje
Mas à sua maneira...
Queira-me e não me despeje
Na rua da amargura!
Não me faça uma aventura;
Pois, tudo que lhe dei
Em instantes, não pensei
Em nada que não fosse o amor
E não a dor...
Por isso, agora, rogo
Não me deixe, ou me afogo
Em meus prantos; na minha dor.